segunda-feira, 24 de março de 2008

SA dá entrevista televisiva

Reinava na sociedade portuguesa um enorme afã de conhecer a mulher por detrás dessa grande estadista que sou eu... a SA. Vai daí convidei um canal televisivo para acompanhar o meu dia-a-dia pelos paralelepípedos desta calçada que é a vida.
Logo pela manhã fiz questão de cumprimentar a jornalista com duas beijocas, ao contrário do líder da oposição que se ficou pelo passou-bem. Sim porque eu sou uma primeira-ministra afável, queridinha e que não perde uma oportunidade de mimar as senhoras jornalistas.
Depois da bica, eis que olho para a lista de contactos do meu telemóvel e selecciono, ao calhas, o número da minha querida homóloga italiana - Cicciolina: "Ragazza, lei é mangiando un huomo? non è vero? e SA qui con una donna stupida de una televisione, con Kili di celuliti, porca miseria!"
Para cúmulo dos azares, la giornalista faz-me uma pergunta que não estava no guião. Qual a minha melhor qualidade? Estive para responder a "paciência", mas contive-me e disse que era a generosidade. É preciso ter-se muita generosidade, principalmente o espectador para com o receptor televisvo, para aturar espectáculos deprimentes como esta entrevista que acabei de dar.

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